"Hanna K", de Costa Gavras (1983)
Costa Gravas é um dos cineastas mais celebrados mundialmente, e igualmente polêmico. Difícil dizer um filme de sua filmografia que não tenha provocado discórdia ou grande celeuma polarizada. Mas poucos foram tão agredidos e atacados quanto "Hanna K". Na época de seu lançamento, 1983, os movimentos para que o filme saíssem de cartaz, além das críticas negativas, fora, decisivas para que tivesse uma vida curta no circuito. Quase não circulou em Festivais, apesar da performance irretocável de Jill Clayburgh. Realizado após a sua ora-prima "Missing", que venceu a Palma de Ouro em Cannes, a expectativa sobre "Hanna K" era enorme. Mas assim que estreou, o desconforto foi enorme: O filme , filmado em Israel e na Palestina, deixa clara a sua simpatia à causa dos palestinos. Foi o suficiente para que Israel condenasse o filme. "Hanna K"conta a história de Hanna Kayffman, que por conta da separação com o seu marido francês, usa o sobrenome K. Essa metáfora sobre uma mulher descendente de sobreviventes do Holocausto, e que imigrou dos Estados Unidos para morar em Israel, traz o conflito de Hanna, que não se vê culturalmente associada à cultura judaica. Hanna é advogada, e convocada para defender um palestino, Salim, acusado de invadir ilegalmente as terras israelenses e por isso, considerado terrorista. Aos poucos, Hanna descobre que Salim é herdeiro de uma família dona de terras em Israel, mas com o surgimento do Estado de Israel em 1948, foram expulsos de suas terras.
Dirigido com garra por Costa Gavras, e cm fotografia do mestre argentino Ricardo Aronovich, o filme é prejudicado por um roteiro que mostra Hanna sendo cortejada por 3 homens!!!!!!! Além de seu ex, o amante, o advogado de acusação Joshua (Gabriel Byrne) e depois, o seu cliente, o palestino Salim. Esse exagero de tramas de romance acabam enfraquecendo a grande história do filme, que é o conflito moral de Hanna em relação ao seu País. Mesmo assim, é um filme que vale ser visto, e certamente, discutido.
Dirigido com garra por Costa Gavras, e cm fotografia do mestre argentino Ricardo Aronovich, o filme é prejudicado por um roteiro que mostra Hanna sendo cortejada por 3 homens!!!!!!! Além de seu ex, o amante, o advogado de acusação Joshua (Gabriel Byrne) e depois, o seu cliente, o palestino Salim. Esse exagero de tramas de romance acabam enfraquecendo a grande história do filme, que é o conflito moral de Hanna em relação ao seu País. Mesmo assim, é um filme que vale ser visto, e certamente, discutido.
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