terça-feira, 2 de agosto de 2016
Verão eterno
"Ododliga", de Andreas Öhman (2015)
Dirigido pelo cineasta sueco Andreas Öhman, que realizou anteriormente a excelente dramédia "No espaço não existem sentimentos", sobre um jovem portador da síndrome de Asperger.
em "Verão eterno", Andreas Öhman volta ao tema da juventude deslocada e sem rumo, que não encontra futuro na família que vive. Isak mora com seu pai, que insiste em se portar como garotão, apesar da idade. Isak trabalha como atendente em um quiosque de um parque de diversões. Um dia, ele conhece Em, uma jovem de família rica. Em tem distúrbios psicológicos. Isak e Em se apaixonam à primeira vista. em pega o carro de seu pai e convida Isak para seguirem estrada afora e abandonarem tudo para trás. Isak aceita e a partir daí, o filme vira um mistura de "Bonnie e Clyde", "Thelma e Louise" e tantos outros filmes de duplas desajustadas que rodam estrada afira praticado crimes.
Road movies sempre foram sinônimo para liberdade, e aqui não é diferente. Apoiado numa belíssima fotografia e trilha sonora suave, o diretor não encontra a emoção e sensibilidade que ele teve ao rodar "No espaço não se encontram sentimento". Muito por causa da longa duração do filme, que se arrasta por cenas repetitivas e por sub-plots desinteressantes. Para quem curte um filme com visual estonteante, vai se esbaldar. Para quem deseja uma boa história bem narrada. vai sentir uma certa monotonia no ar. Para todos os efeitos, o casal de atores está bem e tentam imprimir carisma para os seus personagens vazios.
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Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluiresta monotonia se torna uma narrativa , cenas sem fala falam por si proprias tambem. uma historia que continua como reflexao para nos .e uma historia de problemas de paises super organizados .
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