sexta-feira, 5 de agosto de 2016
Lellebelle
"Lellebelle", de Mischa Kamp (2010)
Drama adolescente holandês, que trata de temas comuns ao universo jovem. O filme também se assemelha bastante ao filme americano "Fama", de Alan Parker, ao abordar a ansiedade de uma jovem violoncelista para ser aprovada em uma tradicional escola de música. O que diferencia esse filme de tantos outros com a mesma pegada? Sexo. E muito sexo, além de tudo, explícito. A jovem Belle (Anna Raadsveld) sonha em se tornar uma profissional de violoncelo. Mas ela precisa se dedicar aos estudos para poder passar na prova de admissão. Belle tem um problema que a torna insegura: ela é tímida, e além de tudo, virgem. A frigidez dela faz com que ela fique insegura na audição. Antes de apresentar em uma primeira etapa, ela é bulinada por um estranho, e estranhamente, gosta. Por conta disso, ela ganha auto-estima e passa. Para poder passar nas outras etapas, Belle precisa agora se entregar aos prazeres do sexo. Mas não com qualquer um: tem que ser o estranho que a bulinou.
Com um tema controverso e que pode desagradar as feministas, "Lellebelle" tem como protagonista uma jovem que sabe que seu corpo é a sua arma para conseguir o que ela quer. Ela necessita de sexo para poder vencer na vida. Essa mesma mensagem é dada por sua mãe, uma terapeuta sexual, e por sua irmã caçula, que rouba o namorado de Belle justamente porquê ela se recusa a transar com ele. O violoncelo acaba sendo uma metáfora sobre o corpo e seu domínio, e como fazer para ele funcionar bem nas notas musicais.
Repleto de canções pop, o filme tem bela fotografia e uma linda, talentosa e corajosa atriz, que se entrega por inteira ao projeto. Por ter sido dirigido por uma mulher, as cenas de sexo explícito são filmadas com glamour e muita câmera lenta. Uma cena que pode chocar é a que acontece em uma casa de sexo, onde vários casais transam.
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