domingo, 11 de agosto de 2013
Prince Avalanche
"Prince avalanche", de David Gordon Green (2013)
Refilmagem de um filme islandês de 2011, "Either way", surpreende que tenha ganho o prêmio de melhor diretor em Berlin, tendo o filme original sido exibido tão recente e mantendo a mesma qualidade artística. Lançado no Festival de Sundance 2013, o filme poderia ser considerado quase que um "Na natureza selvagem parte 2". Por 2 motivos: contato homem-natureza , e por ter Emile Hirsch como um dos atores. Nào tenho dúvida que a escolha de Hirsch para o papel tenha sido uma influência do filme de Sean Penn. "Prince avalanche" narra a história de 2 funcionários de uma empreiteira, que trabalham re-asfaltando uma estrada consumida por incêndio no ano de 1988. Esse incêndio destruiu parte de uma floresta no Texas, e várias moradias foram consumidas elo fogo. Lance ( Emile Hirsch) e Alvin ( Paul Rudd) abandonam suas vidas na cidade grande e precisam aprender a viver num ambiente de extremo silêncio e solidão, tendo somente os dois como companheiros. Entre revelações intimas ( Lance é irmão da namorada de Alvin) e rusgas de modo de pensar a vida, os 2 crescem em maturidade e em consciência do mundo. Belissimamente fotografado, e com uma trilha sonora exuberante e pulsante do grupo "Explosions in the sky", o filme tem obviamente nas performances de Rudd e Hirsch um de seus maiores trunfos. Rudd, aliás, surpreendente, pois até então era conhecido como comediante, e aqui, trabalha com perfeição a melancolia de seu personagem. O roteiro é bom, o ritmo do filme é muito lento às vezes. Na narrativa, o diretor apela para uma linha documental, mostrando vários planos de natureza convivendo com os seres humanos. Alguns momentos são antológicos, principalmente a conversa de Alvin e uma velha senhora, que revisita sua casa destruída pelo fogo. Uma cena emocionante, com uma atuação espontânea da atriz Joyce Payne. Nota: 7
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