Filme baseado no best-seller mundial, escrito por Lionel Shriver. Diferente do livro, que consiste em ser um romance epistolar ( a mãe escreve cartas para o marido), aqui o filme segue na cronologia, sendo que na montagem, alterna os tempos passado e presente. Eva (Tilda Swinton) é uma mulher bem-sucedida que resolve ter um filho com o seu marido, Franklin (John C. Reilly). O que Eva não esperava, é que a sua dedicação como mãe é zero. Ela não sabe lidar com crianças. E assim kevin cresce em um lar que ele mesmo hostiliza, e que a mãe não consegue controlar. Até que um dia, aos 15 anos de idade, kevin mata 11 pessoas, entre colegas da escola e familiares. Eva sofre todas as consequências desse ato trágico, e é escurraçada pela comunidade.
Drama tenso, com uma pegada de trillher, que explora de forma fria a relação familiar entre pais e filhos, e as responsabilidades de cada um nesse processo de educação. O elenco está fantástico, com destaque para Tilda Swinton e para as crianças de várias fases que interpretam Kevin. Curiosa é a forma como a direção mostra |Kevin: um pequeno psicopata, desde criança. Lembra bastante Damien, de " A profecia". Tecnicamente o filme é ótimo: fotografia, trilha sonora, montagem. Muita gente não gostou da forma como Kevin é explorado no filme, quase um serial killer psicótico. É um filme porrada, que já na sua exibição em Cannes, dividiu opiniões.
Nota: 8
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