sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Funkytown


de Daniel Roby (2011)

1976. Montreal. Ascenção da Disco music. Nesse contexto musical, o filme faz um apanhado de várias pessoas,que têm o estilo musical como influencia para as suas vidas. Bastien Lavellé (Patrick Huard) é um famoso apresentador de tv e rádio, que traz as novidades do estilo para a população. Ele se aproveita da famapara dar em cima damulherada,e abusa das drogas. Até que se apaixona por Adriana, uma top model, aspirante a cantora. Temos também Jonathan,parceiro de Bastien no programa, um gay que dá em cima dos garotos. Tino trabalha em um restaurante e sonha em ser dançarino de disco, mas mantém sua homossexualidade repremida. Mimi sonha em ser cantora, mas acredita que cantar em francês foi o motivo de seu fracasso e acaba virando garçonete. Todas as histórias acontecem em torno do Starlight, famoso club local. Paralelo,a isso, temos o contexto político, que é o movimento separacionista de Quebec.
Delirante e ambicioso painel dos anos 70, o filme abusa dos clichês : drogados, sexo, jogos de interesses, descobertas sexuais. Claro,o filme lembra outros filmes com temas semelhantes: " Studio 54", " Boogie nights". A fotografia é excepcional, a direção de arte é soberba. Os hits da era Disco estão todos aqui. O elenco representa bem os personagens, baseados em tipos reais. A narrativa segue o padrão dos filmes de Robert Altman, o famoso filme painel:histórias que se entrecruzam. Mas a quantidade de tramas paralelas acaba prejudicando, pois alguns personagens saem prejudicados, por não terem a sua história desenvolvida direito. O tom moralista do filme também incomoda. Boaparte dos personagens são punidospelos seus excessos. E tudo isso acontece lá pro final. Mas o capricho da produção compensa os erros do filme. É um filme muito bonito de se ver.

Nota: 7

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