de Pablo Lairran (2011)
Chile, 1973. Governo de Allende. Mario, um funcionário que trabalha no necrotério militar da cidade, vive a sua rotina. Sozinho, ele passa o dia a dia entre datilografar a descrição das mortes das pessoas, e a admiração por uma bailarina de um night club. Um dia, Mario se aproxima de Nancy, a bailarina, que é demitida. Ele descobre que ela é filha de ativistas políticos, e namora um guerrilheiro. Mario e nancy tem um caso, e ele se apaixona por ela. Mas os militares tomam o poder e matam Allende. Mario e os funcionários do necrotério são obrigados a descreverem as mortes dos guerrilheiros, falseando as causas mortis. Nancy desaparece, e Mario sai em sua busca.
Bom drama do mesmo diretor de " Tony Manero", e com o mesmo protagonista. O ritmo do filme é extremamente lento, e por vezes cansativo. Mas várias cenas justificam a ida ao cinema para ver o filme. A cena em que Mario está tomando banho, e através do som, percebemos uma invasão na casa em frente. Antológico. Outra cena genial é a de Mario levando num carrinho vários corpos, e de repente, um deles se mexe. O elenco está excelente. A fotografia em tons marrons, reforça o clima depressivo da trama. O desfecho é algo de macabro e repleto de humor negro.
Nota: 7
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