segunda-feira, 20 de janeiro de 2025
Voyage
"Voyage", de Scud (2013)
Dirigido pelo cineasta gay de Hong Kong, Scud, realizador do cult "Anfetamina", de 2010. Em "Voyage", o diretor inicia com uma cartela preta e os dizeres: 'For a lost generation". O filme parte de uma premissa muito instigante: Ryo (Ryo van Kooten), um psiquiatra holandês-japonês queer que embarca em uma viagem marítima solo pelo Sudeste Asiático. Consumido por sua própria depressão, Ryo registra os vários casos de depressão de pacientes em um livro de memórias enquanto decide se deve ou não tirar a própria vida. Ele parte do princípio de que as histórias de suicídio de seus pacientes o levaram à depressão, ou se foi a depressão que o levou à profissão de psiquiatra. O filme contem 6 episódios, o 1o iniciando em 1968, em plena revolução cultural chinesa. Dois jovens estudantes gays são enviados para a área rural na Mongólia para serem reeducados. Todas as histórias são trágicas, falando de morte ou suicídio. ë um filme que dependendo do estacop emocional do espectador, não deve ser visto, pois pode desenvolver um forte gatilho. Ousado, o filme foi rodado na Mongólia, Alemanha, Holanda, Japão. Eu brinco que o filme deveria se chamar "Voyeurs": ele contém a maior quantidade de homens belíssimos em cenas de nudez frontal que você verá em um filme. Filmado com elegÂncia, o filme tem cenas de forte homoerotismo, sempre com imagens poéticas, com lindas locações ao fundo.
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