domingo, 19 de janeiro de 2025
Canto dos ossos
"Canto dos ossos", de Petrus de Bairros e Jorge Polo (2020)
Premiado como Melhor Filme da Mostra Aurora na 23ª Mostra de Cinema de Tiradentes 2020, "Canto dos ossos" é um filme dirigido e escrito pelos cearenses Petrus de Bairros e Jorge Polo. "Canto dos ossos" é um filme experimental, vendido como de gênero terror, mas lendo comentários de críticos e público, um trashzão que se apropria da pobreza estética e de efeitos por conta do baixo orçamento, e acabou se tornando a sua linguagem. O roteiro é bastante confuso, e é difícil tentar acompanhar e entender a história por trás do filme. Muitos personagens, sub-plots, tramas sobre vampiros, doppelgangers, crítica social à classe da elite, cutucada na censura, pautas sobre gêneros e orientação sexual, enfim, é tanta coisa apontada e querendo ser discutida no filme, que me perdi totalmente. Fora os efeitos de fotografia e de câmera que acentuam o teor trash e primitivo da estética (tela que fica vermelha, por exemplo). Existem defensores e detratores do filme. Eu não curti, mas entendo que existem discussões sobre pautas identitárias, luta de classes, desemprego, crise geracional, crítica ao governo que faz valer assistir e discutir com grupos cinéfilos.
O filme é ambientado em 2 regiões: Búzios, região litorânea do estado do Rio de Janeiro, e Canindé, no Ceará, também um litoral. O filme começa com 2 amigas, uma mulher e um queer, se despedindo. Naiara, professora de escola pública, segue para Búzios para dar aula. Diego permanece em Canindé, trabalhando em uma farmácia. Ambos são vampiros e atacam suas vítimas, que também são transformadas em vampiros. As vítimas sentem prazer na hora em que são atacados.
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