quinta-feira, 30 de janeiro de 2025
The last showgirl
"The last showgirl", de Gia Coppola (2024)
Um drama muito desolador e comovente, "The last showgirl" me fez lembrar de 2 filmes: "Projeto Florida", de Sean Baker", e "A substância", de Coralie Fargeat. O filme fala sobre etarismo, sobre trocar a experiência de profissionais por pessoas mais jovens, ambientada em uma Las Vegas decadente, egoísta, sem futuro. Dirigido por Gia Coppola, a filha mais jovem de Coppola, e escrito por
Kate Gersten, é um filme de um olhar feminino cruel, sem magia, que deixa o espectador muito comovido com a trajetória de Shelly Gardner (Pamela Anderson, incrível). Ela é uma shorgirl de 57 anos, desde jovem trabalhando em uma casa de shows, a La Razzle Dazzle, que se localiza dentro de um cassino em Las Vegas. Mas o local já não atrai mais o público de antes. Eddie (Dave Bautista), produtor do show, decide substituir as veteranas por meninas mais jovens para atrair o público. É sugerido que Shelly trabalhe como garçonete, assim como Anette (Jamie Lee Curtis), que também foi dançarina e agora atende no balcão. Shelly recebe sua filha Hannah, que procura se reaproximar dela. Mas Shelly entende que a vida de shows é mais importante que a relação com a sua filha. Shelly vai procurar emprego em outra casa de show, mas é desprezada pela idade.
Fiquei destruído com o filme. Um verdadeiro mundo cão, tipo "salve-se quem puder", de personagens trágicas e totalmente sem persepctiva, tocando a vida sem amor. A cena de Jamie Lee Curtis dançando 'Total eclipse of the heart" é emocionante, assim como a de Pamela Anderson na audição para escalação d enova sgarotas. A conversa dela com o produtor, insistindo para ser contratada, é de cortar o coração.
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