quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Ninguém a ouviu gritar

"Nadie oyó gritar", de Eloy de la Iglesia (1973) Cult do cineasta espanhol Eloy de la Iglesia, "Ninguém a ouviu gritar" é uma mistura de gêneros: drama, romance, suspense e umas piadas de humor cínico, principalmente em seu espetacular desfecho, com direito a plot twist. Existe muita inspiração no cinema de Hitchcok, principalmente "Janela indiscreta". Elisa (Carmen Sevilla) é uma acompanhante de luxo com clientes ricos e idosos. Ela viaja de Madrid até Londres para encontrar um de seus clientes. A viagem atrasa e ela decide cancelar a viagem, deixando seu cliente irritado. Ao retornar para seu apartamento, Elisa ouve uns gritos, e pelo olho mágico, ela vê o seu vizinho Miguel (Vicente Parra) jogando o corpo de sua esposa Nuria (María Asquerino) pelo poço do elevador. Elisa se desespera quando Miguel invade seu apartamento e a obriga a se desfazer do corpo com ele. Eles levar o cadáver até o porta malas do carro e na estrada, são parados pela polícia, que pede ajuda para que levem os acidentados até o hospital. Aos poucos, Elisa vai se afeiçoando a Miguel. A trama do filme é bastante bizarra, mas nunca de ser kitsch ou divertida. Tudo no filme é um grande barato: as performances afetadas, o homoerotismo forçado com homens sem camisa; a trilha sonora, os figurinos e o desfecho que é um verdadeiro primor, não só pelo plot twist, d efato surpreendente, mas pelo o que acontece no seu desfecho. O clip romântuco entre Elisa e Miguel com direito a banho de espuma é genial.

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