sábado, 25 de janeiro de 2025

Cadi

"Cadi", de Erman Bostan (2024) Vendido como filme de terror, "Cadi" é uma produção turva e o nome significa "bruxa". O filme procura buscar referências em filmes como "Os outros" e "Os inocentes", tanto na atmosfera, na ambientação e na trama sobrenatural. Mas o resultado final é muito fraco. Não há tensão, o filme é longo e arrastado demais, com 135 minutos, e mistura sob-tramas desnecessárias, como espionagem e segredos familiares. Nos últimos dias do Império Otomano, no início do século 20, a jovem viúva Fikriye (Buse Meral) tem um casamento arranjado com o também viúvo Nasit Nefi (Furkan Andic), pais de 2 crianças. A sociedade da época não vê com bons olhos mmulheres solteiras e por isso ela acaba aceitando. Nefi foi casado duas vezes e as mulheres morreram em acidentes. Fikriye vai morar na mansão, mas percebe coisas estranhas acontecendo. Ela ouve dizer que o local é mal assombrado por uma bruxa. O filme traz flashbacks que mostram o motivo das assombrações, e mais uma vez, um filme de terror se apropria do g6enero para fazer metáforas sobre violência doméstica e trauma do passado. Fiquei assistindo entediado o tempo todo, e o que me segurou foi a beleza dos dois protagonistas, especialmente o do ator Furkan Andic. O suspense inexiste e violência não há.

Nenhum comentário:

Postar um comentário