sexta-feira, 31 de janeiro de 2025
Grafted
"Grafted", de Sasha Rainbow (2024)
Chocado com a semelhança desse terror body horror neo zelandês com o cult de Coralie Fergeat 'A substância". Ambos falam sobre vaidade, beleza e têm a substância, ou seja, uma fórmula que precisa ser injetada no corpo para fazer a transformação. E claro, essa fórmula tem um tempo de validade, que faz com que o corpo de desfaça. Ambos são escritos e dirigidos por mulheres.
O filme começa em flashback, na China. Um homem trabalha em um laboratório em seu apartamento. Ele extrai veneno de serpentes. Sua filha pequena, Wei, o observa. O que os une, é que ambos nasceram com má formaçao na pele do rosto. O pai usa a fórmula que criou em seu rosto para ver se a pele se regenera, mas ele acaba morrendo com os efeitos. Anos depois, Wei (Joyena Sun), já adolescente, chega em Auckland, Austrália, para morar com sua tia Ling (Xiao Hu) e sua prima Angela (Jess Hong) enquanto estuda em uma universidade local. A prima é motivo de inveja e ciúme de Wei: é linda, descolada e tem namorado, além de amigas. O professor de biologia, Paul, descobre que Wei é filha de um cientista e ele quer roubar a fórmula da regeneração do tecido da pele. Durante uma discussão com sua prima, Wei acaba matando-a. Desesperada, ela arranca a pele da prima e coloca em si própria, usando a fórmula, e para sua felicidade, dá certo. Ela passa a usar a identidade de Angela. Mas ao descobrir que a pele tem tempo de vida útilo, Wei precisa arrancar pele de outros rostos.
O filme é ótimo, com cenas de gore, e uma trama bastante bizarra e eficiente. A atriz Joyena Sun está ótima no papel de Wei, uma personagem complexa e repleta de camadas. E o desfecho, se eu disser que lembra o desfecho de "A substância", ninguém irá acreditar.
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