quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Lobisomem
"Wolf man", de Leigh Whannell (2025)
Em 2020, o cinneasta "Leigh Whannell" lançou uma nova versão do clássico "O homem invisível", trazendo Elisabeth Moss em um embate sobre violência doméstica e assédio moral como pano de fundo para uma tensa história de terror claustrofóbico. O filme se tornou um grande sucesso de crítica e de público. Leigh lança em 2025 "Lobismomem" e procura repetir tudo aquilo que fez no seu sucesso de 2020. Um remake do clássico de terror sobre lobisomens, "The wolf man", de 1941, trazendo não somente uma, mas duas fortes protagonistas femininas que procuram sobreviver metaforicamente e literalmente a um mundo devhomens violentos; metade do filme acontece dentro de uma cabana, acentuado a angústia e clustrofobia; e sim, existem pautas no sub-texto do filme, concluída em seu desfecho, e que faz paralelo com a mesma imagem inicial, só que com gêneros de personagens distintos. Na ficha técnica, Ryan Gosling está como um dos produtores do filme: ele chegou a ser escalado para estrelar o filme, com outro diretor, mas acabou não fazendo. A produção é da Blumhouse, produtora especializada em filmes de terror. O cineasta Leigh Whannell assumiu que uma de suas fortes referências é 'A mosca", de David Cronemberg, um dos maiores clássicos sobre Body Horror já feitos, todo relizado com efeitos práticos.
No prólogo do filme, no Oregon, o pai do pequeno Blake o educa para ele não ter medo de nada e para ele se tornar um homem forte, a clássica educação masculina tóxica. Na região, comenta-se que um lobo está atacando e matando homens, e Blake precisa aprender a se defender. 30 anos depois, em San Francisco, Blake (Christopher Abott) é um escritor fracassado. Ele mora com sua esposa Charlotte (Julia Garner) e sua filha pequena Ginger (Mathilda Firth). Ao receber a notícia de que seu pai, dado como desaparecido há anos, está oficialmente declarado como morto, ele decide retornar à sua casa de infância que ele acaba de herdar, levando esposa e filha. No caminho, eles são atacados e Blake é ferido no braço. Ao se esconderem na casa de infância, ele percebe que seu corpo está passando por uma transformação.
O roteiro do filme é tão óbvio, que não é difícil imaginar qual a identidade do Lobisomem que ataca os moradores da região. Mas como Blake também está se tornando um, todo mundo já sabe como isso vai acabar. Parafraseando uma frase que virou meme , 'O amor venceu!". Eu queria muito ter gosstado do filme, até porque "O homem invisível" é espetacular. Mas o roteiro não ajuda, e pior, os efeitos do Lobisomem são pavorosos, parecem ter saído direto dos anos 80, considerando que os do 'Um lobisomem americano em Londres" são bem melhores.
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