"Ainda temos a imensidão da noite", de Gustavo Galvão (2019)
Vencedor de prêmios em Festivais de cinema, "Ainda temos a imensidão da noite" segue os passos do clássico O Sonho não acabou", de Sergio Rezende, de 1982. Ambos os filmes falam sobre uma juventude contestadora, sufocada por uma cidade que não oferece futuro para aqueles que buscam um caminho de liberdade, de criação artística de sonho.
Karen (Ayla Gresca) é uma trompetista de uma banda de rock em Brasília nos dias de hoje. Todos os integrantes da banda sentem a dificuldade de seguirem com o sonho de continuar na música, e acabam se dissolvendo. Pedro, ex-namorado de Karen, decide ir para Berlin. Karen não quer ir, mas um tempo depois, ela vai, querendo mudar sua vida. Mas chegando lá, ela encontra um Pedro mudado, e apesar de estar em outro país, o sentimento de não pertencimento permanece.
Um filme pessimista sobre uma geração que perdeu seu prumo, no auge da fase criativa. Dotado de uma incontrolável melancolia, o filme oferece um olhar triste e desesperançoso sobre o Brasil e sobre seus jovens. Rodado em Brasília e Berlin, o filme traz um elenco de rostos jovens, com variações na qualidade de atuação.
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