segunda-feira, 28 de novembro de 2022
Blaze
"Blaze", de Del Kathryn Barton (2022)
Premiado longa de estréia da roteirista e cineasta australiana Del Kathryn Barton. Del é uma artista plástica vencedora de muitos pr6emios na área das artes plásticas, e ela traz todo o seu repertório artístico e visual para o seu filme de estréia, um doloroso filme sobre uma menina de 12 anos que testemunha um estupro e um assassinato. Trazendo para o filme traumas de seu passado que ela mesmo viveu, a cineasta traduz o desconforto,a. angústia e o entendimento do que testemunhou para a sua protagonista através do lúdico e da fantasia, tal qual "Labirinto do fauno" e "Onde vivem os monstros".
Blaze (Julia Savage) é uma menina de 12 anos criada por seu pai, Luke (Simon Baker). Ela é uma criança mal-humorada, e Luke trabalha duro como pai solteiro tentando entender sua filha e garantir que ela tenha tudo de que precisa. Um dia, ao voltar da escola através de um beco deserto, Blaze testemunha uma mulher sendo assediada. A mulher (Yael Stone) é espancada, estuprada e assassinada por um homem (Josh Lawson) depois que ela rejeitou seus avanços. Depois desse evento, Blaze se torna introspectiva, recusando a falar com seu pai e pessoas próximas, totalmente catatônica e chocada com o que viu. Ela expõe seus medos e fantasmas através da fantasia, usando seus brinquedos e um draghão imaginário como escape. Até que Blaze é chamada para confrontar com o homem em umm tribunal.
Com uma ótima performance de Julia Savage no papel principal, o filme traz linguagens e texturas distintas. Não sei se curti tanto o filme, se achei legal a junção das artes plásticas com a fantasia da mneina, me pareceu tudo bem forçado. Mas o tema de pano de fundo é apresentado aqui de forma bastante adulta e catártica. No desfecho, blaze certamente não será mais a mesma.
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