segunda-feira, 28 de novembro de 2022
50 tons de gay
"50 shades of gay", de Michael Waldman (2017)
Documentário apresentado pelo ator Rupert Everett, um dos atores ingleses mais respeitáveis do mundo, e homossexual assumido. Ruppert é o apresentador perfeito para esse documentário que brinca com o título, uma paródia aos livros "50 tons de cinza".
Em todo o Reino Unido, atos sexuais com pessoas do memso sexo era considerado crime e a pena podia chegar ao abusrdo de castração química. A descriminilização por parte do Governo inglês aconteceu na Inglaterra e no País de Gales até 1967, na Escócia até 1980 e na Irlanda do Norte até 1982. O filme comemora os 50 anos da extinção da lei na Inglaterra e o tema proposto por everett é: o que de bom aconteceu na Inglaterra após a descriminilização?
Viajando por toda a Inglaterra, Everret entrevista diversos integrantes da comunidade queer, desde gays de 80 anos que viveram a época da criminilização, passando por uma história bizarra de um policial que ficava se fazendo passar por gay nos banheiros públicos, e a missão dele era vigiar se algum homem se masturbava ou ficava com o p6enis ereto, se isso acontecesse, ele dava voz de prisão. Tem também o dono de um club gay que diz que hoje em dia as drogas tomaram conta da noite, sendo ele mesmo uma vítima em potencial, quase tendo morrido pelo excesso do uso das drogas. Mas o mais curioso certamente é a viagem que everett faz até uma pequena cidade chamada Hebdon bridge, onde mais da metade da população é formada por casais de lésbicas. O melhor do filme são as entrevistas, e as imagens bastante curiosas: não podia deixar de mencionar os cluns subterrâneos onde os gays frequentavam e faziam sexo nos anos 60, eram verdadeiras masmorras fétidas e insalubres.
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