segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020
Vermelho sol
"Rojo", de Benjamín Naishtat (2018)
Dirigido e escrito pelo argentino Benjamín Naishtat, que na época da realização do filme tinha 33 anos, "Vermelho sol"ganhou dezenas de prêmios internacionais, entre eles, o do prêmio do juri no Festival de San Sebastian.
Protagonizado por Darío Grandinetti, ator argentino que trabalhou com Pedro Almodovar em "Fale com ela" e no filme brasileiro dirigido por André Sturm chamado 'Bodas de papel", o filme se passa na Argentina de 1975, logo após o fim da ditadura militar. O Advogado Claudio (Darío Grandinetti) é casado com Suuzana e tem uma filha adolescente. Reconhecido em sua cidade como o melhor advogado da região. Claudio se envolve com histórias de desaparecidos políticos, em uma sociedade que procura seguir o seu cotidiano como se nada tivesse acontecido.
Apesar de amplamente aclamado, confesso que não fui fisgado pelo filme. Fiquei entediado e o que me prendeu a atenção foram as performances de Darío Grandinetti e de Alfredo Castro, no papel de um detetive. O filme tem vários sub-plots, como por ex, o da filha adolescente de Dario e o namorado dela que deseja tirar a sua virgindade. Um plot desnecessário e que só arrasta o filme.
Outro ponto positivo é a brilhante fotografia do brasileiro Pedro Sotero, que reproduz com muita propriedade a textura dos filmes policiais e B dos anos 70. Direção de arte e maquiagem também primorosos.
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