domingo, 2 de fevereiro de 2020

Ägua acri-doce

"Bittersweet waters", de Jesús Canchola Sánchez (2019) Escrito, dirigido, protagonizado e produzido pelo cineasta mexicano Jesús Canchola Sánchez, radicado em Chicago, "Ägua acri-doce" é um drama LGBTQI+ que faz lembrar bastante de "Brockeback Mountain". A diferença é que aqui tudo é bastante melodramático e com altas dosagens de novela mexicana, ou seja, repleto de exageros narrativos e personagens caricatos. O resultado é bem divertido. Atl (Sanchez) mora com sua mãe, sua avó e uma criada. Atl é órfão de pai, que deixou toda a sua herança para o filho. A mãe, Soledad, tem ódio do filho por dois motivos: por ele ter herdado toda a herança, e por ele ser gay. Ela faz de tudo para tirar o dinheiro dele, inclusive mandando o seu amante assaltar e matar o filho. Por outro lado, Atl é apaixonado por Ramon, com quem namora escondido desde os 15 anos de idade. Como moram em uma área rural do México, o amor deles é vivido sem que ninguém saiba. Mas Ramon engravida Dolores e é obrigado a se casar com ela. Com direção mambembe e atores medianos, o filme diverte pelo amadorismo. As cenas de sexo são mal filmadas e feias, e o exagero do personagem de Soledad é semelhante às piores vilãs de novelas mexicanas.

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