sábado, 29 de fevereiro de 2020
O chamado da floresta
"The call of the wild", de Chris Sanders (2020)
Mais uma adaptação do livro de Jack London, adaptada inúmeras vezes no cinema, A diferença é que agora , o cachorro herói Buck, um São Bernardo, é um animal 100% construído em computação gráfica. Não somente Buck, mas todos os outros cachorros do filme são CGI. Ao mesmo tempo que isso possibilita "animar" as emoções dos cachorros, é o seu pior defeito: tudo sôa extremamente falso. Penso se não teria sido melhor fazer o filme todo em animação, ou como em "O Rei Leão", recriar tudo em computação. A mistura de atores e CGI não ficou com bom resultado. Para quem não se incomodar com a tecnologia, irá encontrar bons atores ( Harrison Ford, Omar Sy) lidando com Buck. No final do século 19, na Califórnia, Buck vive com seus patrões: um juiz e sua esposa. Ricos, eles permitem que Buck seja o companheiro desastrado e bagunceiro. Buck, no entanto, é sequestrado e levado para Yukon. Lá, ele é arrematado em um leilão por Perrault (Omar Sy) e Françoise, uma dupla de carteiros que entrega cartas na região gelada. Buck e outros 8 cães compõe uma matilha que leva a dupla de carteiros. Buck precisa lidar com o ciúme do chefe dos cães, Spitz, e com um orador da cidade, o mau humorado Thompson (Harrison Ford), que na verdade, age dessa forma após a morte de seu filho e assim, deixando sua esposa para trás.
O filme se passa na época da busca do ouro nos Estados Unidos e tem como pano de fundo a cobiça e ganância de caçadores de ouro. O filme é soturno e violento para crianças pequenas, e talvez ingênuo para adultos. A curiosidade fica por conta da direção de Chris Sanders, diretor das animações de sucesso "Como treinar o seu dragao" e "Lilo e Stich". A outra curiosidade é que o diretor eo roteirista conferiram a cada cachorro a personalidade de cada um dos 7 anões de Branca de neve, para conferir individualidade.
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