domingo, 2 de fevereiro de 2020
Alpha Delta Zatan
"Alpha Delta Zatan", de Art Arutyunyan (2019)
Suspense slasher LGBTQI+ , é o filme de estréia do cineasta armênio Art Arutyunyan, que co-escreveu o roteiro e também produziu esse baixo orçamento que evoca filmes slashers dos anos 80, repleto de filtros vermelho e azul e trilha sonora de sintetizadores eletrônicos. Art Arutyunyan era um Fashion designer e assim como Tom Ford, o famoso estilista que virou cineasta, resolveu dar os primeiros passos no Cinema.
Só que, diferente de Tom Ford, que preza o bom gosto e refinamento, Art Arutyunyan faz exatamente o contrário: seu filme é uma produção Z: os piores atores do mundo, que falam totalmente de forma não natural, com falas decoradas; roteiro pobre e risível, cenário claustrofóbico que consiste em uma Fart House de Universidade americana e muito sangue feito de mel e corante vermelho. Mas qual o ponto de interesse no filme?
Art Arutyunyan não é bobo nem nada: escalou os jovens atores mais bonitos e torneados que encontrou em algum catálogo de atores/modelos iniciantes de Los Angeles, e os colocou totalmente pelados. Metade do filme acontece dentro de um chuveiro, com o elenco tomando banho por horas a fio. Para o espectador voyeur e fetichista, que gosta de ver Jocks (aquelas cuecas americanas), pernas coxudas, peitorais definidos e muita bunda, esse filme é uma pedida imperdível, e que também garante boas risadas por conta das péssimas atuações, som inaudível e diálogos pavorosos. Um cult para a comunidade Lgbtqi+.
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