terça-feira, 10 de setembro de 2019
Kramer Vs Kramer
"Kramer Vs Kramer", de Robert Benton (1979)
Essa obra-prima do Cinema acaba de completar 40 anos. Lançado em 1979, o filme abocanhou 5 merecidos Oscar: Melhor filme, diretor, ator (Dustin Hoffman), Atriz coadjuvante (Meryl Streep) e roteiro. Uma pena que o filme não tenha ganho os Oscars de ator coadjuvante, para a impressionante performance de Justin Henry, no papel do filho Henry, de apenas 7 anos de idade, e de fotografia, de Nestor Almendros.
O filme aborda o processo de divórcio de um casal aparentemente feliz, e como essa separação se torna devastadora para o filho do casal, que sofre mais do que os próprios pais. Ted (Hoffman) é um bem sucedido Diretor de arte de uma agência de publicidade, e ao chegar em casa para dar as boas novas de sua promoção, descobre que sua esposa, Joanna (Streap) está indo embora, abandonando ele e o filho. Joanna se tornou uma mulher infeliz : Ted passa mais tempo se dedicando ao trabalho do que à ela e ao filho. Ted precisa aprender a conhecer seu filho e a cuidar dele. No início desastroso, aos poucos ele vai processando a relação com o menino. Quando tudo parece estar indo bem, Joanna surge querendo a guarda do filho.
Centenas de dramas surgiram depois do filme copiando esse formato de drama de tribunal. Mas os diálogos, primorosos, fortalecem os podres do relacionamento e da interação com advogados que não pensam no emocional, e sim, em ganhar a causa, nem que para isso precisem destruir a outra pessoa. Todo o elenco de apoio é brilhante. Mas de fato, o filme pertence a Hoffman, Streap e ao pequeno Justin, um talento impressionante para alguém com apenas 7 anos de idade. Suas cenas, principalmente a do hospital e a cena final na cozinha, são de cortar o coração.
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