domingo, 20 de março de 2011

Invasão do Mundo: a batalha de Los Angeles


" The battle of L.A", de Jonathan Liebesman (2011)

Pipocão sem cérebro, perfeito para um final de tarde em um Cinemark desses da vida.
O filme começa em Los Angeles, na véspera de um ataque alienígena. O sargento Natz (Aaron Eckheart) foi destituído de seu cargo, e deve obedecer ao Tenente Martinez, que não tem experiência em campo, apesar de ser muito eficaz em comandos estratégicos. Natz lutou com um pelotão na Guerra do Iraque, mas perdeu vários de seus homens, o que o deixa abatido e mal visto pelos outros soldados.
Cada soldado e cabo tem a sua própria história de vida, narrada em clips. Até que o dia seguinte chega, e misteriosamente, meteoros caem do céu. Descobre-se mais tarde que esses metoros são na verdade naves espaciais que começam a atacar o mundo inteiro. Os alienígenas pretendem tomar a água terrestre, Os marines resolvem entaõ tomar de assalto essa invasão. Mas antes, devem resgatar civis que estão escondidos em uma delegacia. A missão é aplacada pelo alienígenas, e todos devem lutar por suas vidas, uma vez que um ataque de mísseis está previsto para acontecer no local, e o grupo deve sair do local o quanto antes.
Sim, os diálogos são toscos, muitas frases de efeito, muito ufanismo americano, muita propaganda dos Marines americanos, muito suor, sangue e efeitos. Mas se a gente abstrair qualquer coisa que remete a raciocínio, pode se divertir nesse arremedo de video-game proposto pelo cineasta Jonathan Liebesman ( mesmo de " Massacre da serra elétrica, o início"). Liebesman entende de ação e ritmo, ele cria ótimas cenas de tensão. Muitos furos na narrativa (como assim, a internet e transmissão de tv funcionam as mil maravilhas no meio dessa confusão toda???) mas deixando qualquer comentário críticio de lado, me diverti bastante. A sala que assisti ( Cinépolis Lagoon) tem um som e projeção perfeitos, excelentes para esse tipo de filme. O negócio é relaxar e se deixar levar pelos tiroteios, explosões, efeitos....
O filme procura fazer referências a vários outros: "Alien", " Nascidos para matar", " Distrito 9", " Falcão negro em apuros". Tecnicamente é impecável, a Cãmera, trêmula o tempo todo, muito boa. Os atores fazem o que podem, e o roteiro ainda propõe doses de melodrama ao longo da história.
Ah, vale ressaltar também a verdadeira catarse no cinema, quando surge a atriz Michelle Rodriguez no papel da Tenente Santos, a única mulher do grupo. Ela virou especialista nesse papel da mulher machona, guerreira. E que venham mais filmes com esse personagem. hehee
Clássico do sessão da tarde em breve nas tvs.




Nota: 7

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