"Piggy", de Carlota Pereda. Concorrendo em Sundance, San Sebastian e outros importantes Festivais, "Piggy" é a versão em longa-metragem do curta de terror "Cerdita", com a mesma roteirista e cineasta Carlota Pereda e atriz principal, Laura Galán, no papel da adolescente Sara. O curta recebeu dezenas de prêmios e é um excelente exercício de terror, contados em 14 minutos. sucesso do curta abriu portas para o longa mas, em minha opinião, o curta dá de dez! Ele já era suficiente, instigante, cruel, e a vingança de Sara estava ali, impressa, deixando os espectadores satisfeitos com o desfecho. Mas o longa resolve esticar a história, e tudo vira uma grande enrolação, com lugares comuns e resolução redentora.
Sara é filha do casal de açougueiros da cidade. Ela sofre constantes bullyings dos adolescentes da cidade pela sua forma física. Quando ela decide tomar banho na piscina, é novamente maltratada. Um estranho observa a tudo. Quando Sara retorna para casa de roupa de baixo, já que as garotas más da cidade roubaram sua roupa de cinema, ela vê uma van e dentro do carro, observa as garotas amarradas e ensanguentadas: foram sequestradas pelo serial killer. Sara decide voltar para casa e não contar nada para ninguém, mas o seu caminho acaba cruzando novamente com o do assassino.
Laura Galán é incrível e a sua dedicação ao filme é comovente. Mas com o eu já havia dito, prefiro muito mais o curta, que deixa o espectador com pensamento em aberto sobre o destino das garotas sequestradas. Perdeu-se da crueldade, adicionou-se assassinatos, que para quem for buscar slashers, pode curtir. Mas a personagem certamente perdeu muito nessa versão estentida.
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