"Avec amour et acharnement", de Claire Denis. Vencedora do Urso de ouro de melhor direção em Berlim 2022, Claire Denis dirigiu filmes brilhantes como "Bom trabalho", "35 doses de rum", "Desejo e obsessão" e "O intruso". Em "Com amor e fúria", suas lentes apontam para um drama sobre um relacionamento apaixonante de um casal de meia idade, a locutora de rádio Sarah (Juliette Binoche) e um ex-jogador de rugby desempregado Jean (Vincent Lyndon). Jean passou anos na prisão e por conta disso, sua mãe teve que criar seu filho que ele teve com uma mulher negra. Hoje em dia, seu filho, Marcus, o rejeita. Um dia, Sarah vê François (Gregoire Colin) na rua e sua vida se transforma: François foi seu companheiro antes de conhecer Jean, melhor amigo de François e por quem se apaixonou e acabou se separando. Agora, tudo leva a crer que o mesmo acontecerá com Jean.
Bem dirigido e com um trio de atores impecáveis, todos com quem Claire Denis já trabalhou, "Com amor e fúria" é um filme sobre desejos reprimidos e ciúme possessivo na meia idade, entre personagens na faixa dos 50 anos de idade. O filme ainda tem sub-plots que falam sobre desemprego, racismo, anti-islamismo. O plot do filho Marcus achei totalmente desnecessário, tornando o filme mais longo do que deveria. Denis dirige o filme como se fosse um filme de suspense, com belas trilha sonora e fotografia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário