"Don't worry, darling", de Olivia Wilde. Impossível não associar o filme à comédia de humor ácido "Mulheres perfeitas", com Nicole Kidman e Matthew Broderick. Afinal, mulheres estressadas e com burout merecem o Paraíso, não? seguindo essa premissa, temos um filme que mistura gêneros: drama, suspense, thriller e ficção científica, resultando em uma confusa história que concorreu no Festival de Veneza 2022. mas o buchicho sobre o filme ficou a cargo dos bastidores das filmagens, com demissão de Shia Labeouf, caso entre Wilde e Styles, brigas entre Wilde e Florence Pugh, a estrela do filme. E certamente, muito da repercursão do filme é por conta da presença do Mega astro Harry Styles, em um papel sem sal e chato de um marido que pratica o gaslightning e mansplanning na esposa perfeita que é Alice (Pugh). Jack (Styles) e Alice vivem em uma comunidade de casas e vida perfeitas no deserto da Califórnia, junto de outros casais. Todo dia, os maridos saem, enquanto as esposas limpam as casas, fazem ginástica e preparam o jantar para os maridos. Um dia, uma das mulheres, Margareth, diz à Alice que algo estranho está acontecendo no local, mas Alice ignora. Quando Margareth tenta o suicídio, Alice passa a ter visões e a ser perseguida pelo guru local, Frank (Chris Pine).
O filme, comandado e protagonizado por mulheres, claramente traz a mensagem que os homens não prestam, pelo menos os personagens masculinos do filme. Uma metáfora sobre a vida vivida sob a pressão de uma sociedade castradora e machista, "Não se preocupe, querida". é belamente filmado, mas torna-se uma diversão insípida, sem carisma, apenas curiosidade como tudo irá terminar.
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