segunda-feira, 31 de outubro de 2022
Corra querida corra
“Run sweetheart run”, de Shana Feste (2022)
Imaginem uma versão feminina de Jordan Peele fazendo um filme de terror misturado à ficção científica, suspense, ação e como pano de fundo uma crítica social ao racismo e ao mundo misógino e machista tendo uma jovem mulher negra, Cherie (Ella Balinska), tendo que lutar contra tudo e todos para literalmente, sobreviver?
Assim é “Corra querida corra”, um filme de sobrevivência que parece ter buscado referência maior no último “Predador”, só que ao invés de ser ambientado na floresta, agora acontece nas ruas de Los Angeles de noite. Cherie é uma mãe solteira negra, e que precisa lutar contra colegas de trabalho assediadores e bullying moral. Seu chefe, JAmes, pede para que ela jante com um poderoso cliente, Ehtan ( Pilou Asbaek, ator dinamarquês que interpretou o vilão Euron Greyjoy em “The game of thrones’). Bonito, branco, sedutor, Cherie se deixa seduzir por ele e vai até a casa dele. Mas o que ela descobre é que ele é um caçador, cuja missão é caçar mulheres negras que querem se tornar empedradas e independentes.
Com um roteiro aparentemente bizarro, o filme traz uma óbvia metáfora a favor de todas as causas femininas, embaladas em filme de ação e ficção científica, com direito a referências a vampiros. Diverte, dá raiva por decisões idiotas e também lamentar que mulheres morram por terem apoiado na sonoridade.
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