"Bros", de Nicholas Stoller (2022)
Alardeada como a primeira comédia romântica LGBTQIAP+ distribuída por uma Major, no caso, a Universal, e tendo o seu elenco composto majoritariamente por atores e atrizes quer, "Mais que amigos, Friends", tinha tudo para ser um grande marco da cinematografia LGBTQIAP+. Seu protagonista e co-roteirista é Billy Eischner, mais conhecido pela série de humor "Parks and recreativos" e pelas vozes dubladas em "Madagascar"e "O rei Leão". Seu parceiro de cena é o ator Luke Macfarlane, da série "Brothers and sisters". Ambos os atores são assumidamente gays. Atores e atrizes que são celebridades quer também estão presentes: Dot-Marie Jones, Harvey Fierstein, TS Madison, Miss Lawrence, Guy Branum, entre outros. O filme toda hora faz referências a clássicos do gênero, como “Harry e Sally” e “Mensagem para você”. Judd Apatow, premiado cineasta, é um dos produtores executivos. No roteiro, faz-se homenagem à parte da história do movimento gay americano através do sub-slot da inauguração de um museu LGBTQIAP+ a ser inaugurada por Bobby (Eischner) e seus turma queer. Com toda essa pompa, o filme, para mim, não funcionou, e mais, me deixou entediado e aborrecido. O responsável pelo meu tédio? Billy Eischner. Nos 115 minutos do filme, Eischner interpreta um estereótipo do que seria um intelectual judeu, uma metralhadora giratória que cospe uma pseudo-intelectualidade a tudo e todes, uma chatice que reverbera em seu personagem, uma mala sem alça tão, mas tão chato, que fica impossível acreditar ou mesmo torcer que ele irá ficar com Aaron (Macfarlane), uma química muito impensável de dar certo. Ah, ok, os opostos se atraem, através do amor cada um mede suas diferenças e se realmente amar a outra pessoa, a pessoa ignora os defeitos e passa a amá-la ainda mais. Mas Billy é insuportável, faz questão de ser chato e repulsivamente irritante. Pode ser que eu reveja o filme daqui a um tempo e passe a gostar mais. Mas no momento, me foi somente irritação.
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