Uma pitada de sorte

 “Uma pitada de sorte”, de Pedro Antônio (2021)

Fabiana Karla é o grande atrativo dessa comédia romântica escrita por Alvaro Campo, que dirigiu o belo “Mundo novo”, co-roteirizado pela atriz Regiana Antonini. Dirigido pelo cineasta Pedro Antônio que realizou franquias de sucesso como “Tô rica” e “Meu tio quase perfeito”, “Uma pitada de sorte” ficou anos aguardando a sua estréia no circuito, que acontece agora em 2022, em um momento oportuno para trazer humor e boas mensagens de afeto num período tão sem apatia. Fabiana é Pérola, uma mulher de 36 anos que sonha em ser uma Chef de cozinha sofisticada. Mas enquanto esse momento não surge, ela trabalha em dois turnos: de s-chefe em um restaurante, ouvindo críticas misóginas de seu chefe, e também, trabalhando na casa de festas de sua família, comandada pela mãe , Gina (Jandira Martini), que lida com mão de ferro a educação de Pérola e de seu irmão menor, Fred (JP Rufino). Pérola trabalha insatisfeita como animadora das festas, e quando por acaso acaba passando como assistente de palco de um programa de culinária na tv, ela sofre assédio moral da diretora do canal, Margô (Regiane Alves). Para deixar seus momentos menos estressantes, ela conta com o apoio do melhor amigo e paixão platônica Lugão (Mouhamed Harfouch), um taxista boa praça, e de Diego (Ivan Espeche), o apresentador do programa de tv.

O filme cumpre o que promete, entretendo de forma leve o espectador, que quer passar 90 minutos dentro da sala de cinema torcendo pela protagonista. O elenco é a grande força do filme, alguns se sobressaindo mais, como Jandira Martini, uma excelente atriz que merece aparecer mais vezes nas telas.