“Notre Dame brule”, de Jean Jacques Annaud (2022)
O cineasta francês é conhecido no mundo inteiro pelos seus filmes de grande sucesso, entre eles, os filmes blockbusters “O nome da Rosa”, “A guerra do fogo”, “Sete anos no Tibet”, “O urso”, “O amante” e “O círculo de fogo”. Ele realizou um ambicioso docu-drama ficcionalizando todos os eventos que provocaram uma das maiores tragédias ao patrimônio mundial: o incêndio na Catedral de Notre Dame, ocorrido no dia 15 de abril de 2019. Construida ha 850 anos e palco da obra fictional “O concurda de Notre Dame”, a famosa catedral é um dos monumentos históricos mais famosos do mundo, recebendo milhares de visitantes diariamente, no coração de Paris. Acredita-se que a coroa de espinhos de Cristo faça parte de seu valioso acervo, composto de milhares de preciosidades. Unindo muito material de arquivo com cenas ficcionais envolvendo atores e não atores, Annaud teve um generoso orçamento, envolvendo centenas de figurantes e mais de 400 efeitos de CGI. Toda a estrutura do filme lembra um filme catástrofe dos anos 80, com a devida cafonice que surge desse tipo de gênero, com trilha sonora imponente e edição frenética. Como a Catedral estava em obra e impossibilitada de ser filmada na época das filmagens, Annaud filmou em outras 3 capelas: o exterior na catedral Bourges, e os interiores na Amiens e Saint Etienne, essa na cidade de Sens.
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