“Hotel desire”, de Sergej Moya (2011)
As mais lindas cenas de sexo explícito estão nesse filme alemão, um sofisticado e elegante filme erótico escrito e dirigido por Sergej Moya e com presença de dois estonteantes atores, Saralisa Volm como a camareira Antonia, e Clemens Schick, como o artista plástico cego Julius Pass. Antonia é uma mãe solteira que coloca o filho de sete anos no ônibus que o levará para a França para passar férias com o pai. Antonia acaba chegando atrasada para o trabalho de camareira em um hotel de luxo. Rodeada de patrões e funcionários do sexo masculino, que a hostilizam, Antonia é repreendida por chegar atrasada. Uma colega camareira encontra Antonia chorando no camarim. Entre outros problemas, Antonia diz que não se relaciona com um homem há sete anos. A colega a encoraja a ser feliz e ter leveza na vida, e a beija na boca, para excitá-la. Após fazer seus afazeres d camareira em diversos quartos, por onde passa despercebida e totalmente invisível, Antonia entra no quarto aparentemente vazio de um homem solteiro, que sai nu e molhado do banheiro para atender o telefone. Ela fica paralisada enquanto ele fala e então começa a procurar suas roupas, sobre as quais ela percebe que ele é cego. Procurando seus sapatos, ele encontra seus pés e em silêncio começa a explorar seu corpo. Ela responde lentamente, e logo o casal faz sexo.
A fotografia, totalmente estilizada e parecendo um grande comercial de perfume luxuoso, é favorecida pelas lindas dependências de um hotel chique. A trilha sonora acompanha o clima de porto chic. As cenas de sexo, totalmente entregues no explícito pelo casal de atores, é linda e mesmo expositiva, não é vulgar, é tesuda, sexy. Um belo filme sobre desejos reprimidos.
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