Pinóquio

"Pinocchio", de Robert Zemeckis (2022)

Após o enorme sucesso de "Branca de neve e os sete anões", Disney decidiu lançar o eu segundo filme, que acabou sendo "Pinóquio", lançado em 1940. O filme venceu o Oscar de melhor música, a icônica 'When you wish upon a star", e desde então, a história escrita por Carlo Collodi recebeu inúmeras adaptações (depois da animação, a que mais gosto é a de Matteo Garrone, de 2019, um primor). Ainda em 2022, veremos a versão de Guilhermo del Toro.

Essa live action chamou atenção por ter como protagonista Tom Hanks, no papel de Gepeto, um personagem que lhe cai como uma luva. A crítica internacional sentou o cacete no filme, criticando a performance e sotaque de hanks e também todo o trabalho de CGI do filme, questionando o fato do filme ser um live action mas ter quase a sua totalidade em efeitos de pós-produção, semelhante ao 'O rei leão". Mas aos fãss da animação original, certamente ficarão encantados que todos os personagens animados, como o próprio Pinóquio, a peixinho Cleo, o gato Fígaro, os vilões e a baleia são exatamente como representados no desenho clássico. e claro, a música tema está ali presente. O cineasta Robert Zemeckis caprichou nos efeitos, e todo mundo sabe que ele é um os cineastas, junto de Spielberg e George Lucas, que revolucionaram os efeitos especiais em Hollywood. Seus clássicos "De volta para o futuro", 'Uma cilada para Roger Rabbit", "Forrest Gump", "Náufrago", entre outros, mudou para sempre a narrativa dos filmes.

O filme segue a história de forma quase plano a plano da forma como a conhecemos, com duas grandes diferenças: o protagonismo é do Grilo falante, na voz de Joseph Gordon Levitt, e a fada azul é interpretada por uma atriz negra, a indicada ao Oscar Cynthia Erivo, por "Harriet". Se a turma da lacração, que já trolam "O anel do poder" e "A casa dos dragões" pela presença de diversidade no elenco não reclamarem, "Pinóquio"de Zemecki será um grande sucesso entre o público.