sexta-feira, 14 de junho de 2019

Amarrados para o perigo

"Strapped for danger", de Richard Griffin (2017) Comédia trash LGBTQ+, repleta de erotismo e nudez explícita. Richard Griffin, diretor, editor e produtor do filme, já ganhou dezenas de prêmios em sua filmografia, baseada em filmes B de horror e comédias Lgbtq+, tudo dentro do universo trash. Em "Amarrados para o perigo", ele conta a história de 3 amigos: o casal gay Joey e Matt e o hetero Chuck. Os 3 trabalham como Streapers de um club gay. Cansados da dura rotina, eles resolvem assaltar a clientela e roubar todo o dinheiro da casa. Durante a fuga, eles são encurralados por uma policial homofóbica. Eles sequestram o parceiro da policial, que vira refém. O grupo foge até uma fraternidade universitária masculina. Lá, eles transam com todos os alunos, ao mesmo tempo que tentam descobrir uma forma de fugir da polícia. Impossível não rir de tantas cenas verdadeiramente toscas do filme. Abusando da caricatura gay, mas voltadas para um público Lgbtq+, o filme usa e abusa de closes de genitálias, e sacaneia o feminismo, o machismo, as drag queens, os musicais e tudo o mais que envolve o universo gay. Tecnicamente amador, e com uma deliciosa trilha sonora que evoca os sintetizadores dos anos 80, o filme tem um elenco formado por péssimos atores, mas por isso mesmo, divertidos e totalmente dentro da proposta do filme.

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