quarta-feira, 20 de junho de 2018

Ghostland

"Ghostland", de Pascal Laugier (2018) Caralho, que filme tenso! Há 10 anos atrás, o Cineasta frances Pascal Laugier realizou um clássico do cinema de terror, "Mártires", um dos filmes mais violentos e sádicos da história, onde uma mulher era brutalizada e tinha toda a pele retirada, até ficar carne humana, com a intenção de sentir dor e encontrar Deus na aflição extrema. Em "Ghostland", Pascal Laugier retorna com a violência contra a mulher, e mais uma vez, ele foi acusado de misoginia. Aqui ainda tem um agravante; uma das assassinas é uma travesti, o que o fez ser acusado também de transfóbico. Uma mãe e suas duas filhas adolescentes se mudam para a casa que a mãe herdou de sua tia. Na mesma noite, elas são atacadas por uma dupla de serial killers. 12 anos depois, uma das irmãs se torna uma escritora de livros de terror famosa. Ela volta para a casa onde tudo aconteceu, e redescobre que as coisas não ficaram totalmente reslvidas. Repleto de twists, o roteiro do filme surpreende a todo momento. Não se pode falar mais nada pois qualquer informação extra vira spoiler. Não queira ler nada sobre o filme, e deixe-se levar pela estrutura narrativa às vezes complexa e confusa do filme. Pascal Laugier homenageia clássicos slashers dos anos 70, como "O massacre da serra elétrica". O filme é violento ao extremo, e para quem tem estomago fraco para cenas de brutalização contra as mulheres, não assista de jeito algum, é um filme de fazer revirar os olhos. Dou o braço a torcer a Pascal Laugier. Independente dele ser um roteirista ou cineasta sádico, tenho que admitir que ele sabe dirigir um flme de terror, dando clima e atmosfera de fazer o espectador ficar tenso e se encostar na cadeira

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