terça-feira, 29 de maio de 2018

Anon

"Anon", de Andrew Niccol (2018) O Cineasta e roteirista neo-zelandes Andrew Niccol é responsável por 2 grandes clássicos cults dos anos 90: Ele dirigiu "Gattaca", uma ficção cientifica noir que lançou Jude Law para o mundo, e escreveu a obra=prima "o Show de Truman", com Jim Carrey reinventando sua carreira. Depois de alguns filmes mal sucedidos, como "A hospedeira", Niccol volta ao que mais gosta; O noir no gênero ficção cientifica. Para isso, ele se apropria de um mote que infelizmente, já foi realizado pelo seriado "Black mirror" com melhor resultado. A idéia de que, numa sociedade futura, todo mundo tem acesso à memória dos outros através de arquivos, já está batida. Mas esse é o tema de "Anon": todos tem acesso à memória dos outros, principalmente a polícia, que com isso, zerou a taxa de criminalidade. Mas um hacker anónimo conseguiu invadir a mente das pessoas e apagar as memórias, o que desafia o detetive Sal (Clive Owen, naquele seu estilo cool de sempre) tenta resolver os assassinatos que tem ocorrido na cidade, e seu caminho cruza com o de Amanda Seyfried, que interpreta uma personagem sem nome. O filme tem bons efeitos, mas o elenco de apoio, principalmente os assassinados, são maus atores, não sei o porque. Isso prejudica bastante o rendimento do filme, que também tem um ritmo bem lento, e um desfecho meia boca. Vale como curiosidade para fãs de "Black mirror". Se o filme tivesse a duração de um episódio da série, seria bem melhor.

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