segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Madame

"Madame", de Amanda Sthers (2017) Comédia dramática com pitada de romance, que mistura Cinderela, "Um convidado bem trapalhão", Paris e Rossy de Palma. Junte os astros Toni Colette e Harvey Keitel. Parece receita de um grande filme de sucesso. Mas infelizmente, essa receita co-escrita e Dirigida por Amanda Sthers não funcionou direito. Toni Colette e Harvey Keitel interpretam Ann e Bob Fredericks, um casal milionário que lida com o mercado de artes. Eles estão no momento morando em uma enorme mansão em Paris, e possuem um staff de empregados trabalhando para eles, incluindo Maria (Rossy de Palma). Anne resolve promover um jantar para 12 pessoas, mas o filho de Bob, Steve, resolve aparecer e passar um tempo com eles. Anne fica tensa, pois considera 13 um número de azar e convoca Maria para se fazer passar por convidada e se juntar na mesa, com a condição de não falar nem se misturar aos convidados. O que Anne não poderia imaginar é que Maria faz um enorme sucesso com seu jeito espontâneo e acaba conquistando o coração de um dos convidados. Rossy de Palma provavelmente foi escolhida porque o filme lida com o mito de Cinderela, mas ao contrário: um homem se apaixona por uma mulher feia. O que mais me incomodou, além do ritmo arrastado e da falta de humor genuíno na trama, foi o excesso de malvadezas de Anne. Toni Colette está bem no papel da mulher megera, mas as suas vilanias estão bem excedentes, praticamente um personagem de cartoon. Harvey Keitel está apenas correto, seu personagem não tem muita forca para segurar uma dramaturgia mais consistente. O filme é das duas mulheres, de Palma e Colette. De bônus, aa belas locações de Paris.

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