segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Com amor, Van Gogh

"Loving Vincent", de Dorota Kobiela e Hugh Welchman (2017) Ousado e visioneario Filme em animacao, co-produzido pela Polinia e Inglaterra e dirigido pelo casal Dorota Kobiela e Hugh Welchman. O filme ganhou vários Prêmios internacionais, incluindo de Melhor Filme do público no Festival de Animação Annecy, e Melhor filme do público da Mostra de São Paulo 2017. O projeto levou 6 anos para ficar pronto. Filmando os Atores com fundo croma, cada um dos 65 mil frames do filme foram pintados `a mão por 125 pintores escolhidos no meio de 5 mil candidatos. A idéia era que cada pintor pintasse os frames usando como referencia 120 pinturas famosas de Van Gogh, O filme acontece em 1891, 1 ano depois da morte por suicídio de Van Gogh. Armand Roulin, o filho de um carteiro é incumbido de levar uma carta de Van Gogh endereçada para o seu irmão Theo. Ao chegar na cidade, o jovem Armand Roulin descobre que Theo contraiu sífilis e morreu. Ele resolve então entregar a carta `a viúva de Theo. Durante o percurso, Armand conhece várias pessoas que conviveram com Van Gogh, e assim, através dos relatos, ele vai descobrindo quem realmente era o artista e quais seriam as hipóteses para ele provocar o seu suicido. Com 95 minutos de duração, o filme de fato é extremamente belo de se ver. A técnica da pintura impressiona ( e é impossível não se lembrar do filme de Richard Linklater, " O homem duplo", que tem uma ideia muito semelhante). No entanto, tanta beleza e preocupação com a técnica me provocou um cansaço. Chegou uma hora que enjoei de tudo e achei a narrativa lenta e aborrecida. Mas no final das contas, valeu ter assistido. Um filme com preocupação artística, e que respeita o homenageado com louvor.

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