terça-feira, 26 de dezembro de 2017

Bright

"Bright", de David Ayer (2017) Porque assistir "Bright", produção da Netflix? 1) Se você é muito fã de Will Smith e estava sentindo falta dele interpretar aquele tipo cool, divertido, sedutor e desbocado 2) Se você curte filmes de ação que tem mais pancadaria, explosões e correria do que diálogos explicativos demais 3) Se você não está nem um pouco a fim de raciocinar, e apenas quer se deixar levar pelas imagens em ritmo de video game 4) Se você adora aquele tipo de filme policial protagonizado por uma dupla de policiais que não se aguentam 1 minuto juntos, mas que não conseguem se separar 5) Se você quer tentar encontrar referencias a "Senhor dos anéis", " Máquina mortífera", "Inimigo meu", e segundo um grande amigo meu, " Os aventureiros do bairro proibido" , de John Carpenter, mesclado a "Faca a coisa certa", de Spike Lee Eu nem tava muito a fim de ver o filme, mas diante dessa comparação explosiva entre Spike Lee e John Carpenter, me deixei render. No futuro, o mundo está mesclado entre humanos, Orcs (Ogros) e Elfos. Os humanos são a raça em maior número. Os Elfos são a classe mais abastada e vivem num bairro chique e glamuroso, para ricos. Já os Orcs são a escória, vivem em guetos. A dupla de policiais Daryl (Smith) e o ogro Nick (Joel Edgerton) trabalham em Los Angeles e seguem rotina de perseguir criminosos nas ruas. Um dia, porém, eles se envolvem com uma Elfo, Tikka, que traz consigo uma varinha mágica. A varinha ( alusão ao anel de "O Senhor dos anéis") traz poder a quem o possuir. Apenas os Brights ( seres especiais dotados de uma Poder, segundo a Profecia, de dominar a varinha) poderão usá-la, para o bem ou para o mal. Tikka está sendo perseguida por Leilah (Noomi Rapace), uma Elfo que quer dominar o mundo e que deseja o poder da Varinha. O filme é dirigido por David Ayer, que tem em seu currículo filmes policiais ambientados em Los Angeles ("Dia de treinamento", "Marcados para morrer"), e também o criticado "Esquadrão suicida". Aqui, ele cumpre a tabela de fazer um filme passatempo, que pode vir a ser uma franquia na Netflix. A primeira parte é mais confusa, e a segunda tem mais porradaria. Não fiquei apaixonado, me deu um certo tédio no início, mas fiquei meio vidrado em tantas explosões, tiros e pancadaria. Assim como em "Esquadrão..". a vilã aqui é uma Mulher, a fim de dominar o mundo. Metáfora ou não do empoderamento feminino, o melhor é se desligar dos neurônios e curtir como se fosse um game. Ou você acha que um filme que tem fadas que são tratadas como baratas voadoras é para ser levado `a serio?

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