quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

Even lovers get the blues

"Even lovers get the blues", de Laurent Micheli (2016) Em 1993, um Filme canadense se tornou cult por falar de uma geração que estava na faixa dos 30 anos, morando na grande cidade, e `as voltas com questões amorosas, diante de um futuro incerto tanto no campo profissional quanto pessoal. O filme se chamava "Amor e restos humanos", e mostrava todo tipo de relacionamento: hetero, gay e poliamor. Agora surge esse drama belga, intitulado "Even lovers get the blues", que repete a mesma premissa do famoso filme de Dennys Arcand. 3 casais: 2 heteros, um gay, E muita promiscuidade. E cenas de sexo explicito. Ah, como sofre essa geração dos 30 anos, sem rumo na vida, e que acredita que o sexo é a solução para os seus problemas. E dá-lhe drogas, musica eletrônica. E muito, muito vazio existencial. Laurent Micheli é um Diretor de teatro famoso na Bélgica, e aqui ele realiza seu primeiro longa. O filme tem bons momentos, mas de uma forma geral é cansativo e repetitivo. Aonde Laurent trabalha bem é com o seu grupo de atores, todos entregues aos personagens em cenas viscerais: masturbaçao, sexo oral, tá tudo valendo pro elenco. Para quem busca um filme adulto que fale sobre crises existenciais, esse filme é uma boa pedida.

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