quinta-feira, 21 de julho de 2016

Mãe só há uma

Mãe só há uma", de Anna Muylaert (2016) Um filme de uma das cineastas mais premiadas do ano de 2015, que realizou o petardo " Que horas ela volta!", com certeza iria provocar um grande buchicho e curiosidade. As comparações seriam inevitáveis. A grande maioria das pessoas que assistiram dizem que o filme com a Regina Case' e' melhor. Pode até ser. Mas " "Mãe só há uma" tem muitas qualidades, e a principal dela e' o brilhante trabalho de direção de atores de todo o elenco. Desde talentos incontestáveis como Matheus Nachtergaele, até lançamentos muito bem vindos, principalmente do protagonista Naomi Nero, excepcional. O roteiro abraça muitas histórias e vertentes, mas a principal gira em torno da história de uma família de classe média: mãe viúva e dois filhos. Um adolescente, Pierre, e uma menina. Pierre e' bissexual com fetiche em vestir roupas femininas. Um dia, os irmãos descobrem que não são irmãos e pior: que a mãe deles não é a mãe biológica. Eles foram roubadas na maternidade. Baseado numa história real, o filme trabalha um olhar documental: planos lentos, ações sem pressa. E' um filme que incomoda, que instiga, que questiona. Com isso tudo, a filme ainda brinda o espectador com cenas memoráveis: a do boliche, a do vestiário.

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