terça-feira, 26 de julho de 2016

Batman- A piada mortal

"Batman- the killing joke", de Sam Liu (2016) Lançado pela DC comics em 1988, "Batman- a piada mortal" tornou-se imediatamente cultuado por fãs do Homem-morcego, que encontraram no texto de Alan Moore e nos desenhos de Brian Bolland uma verdadeira renovação do personagem. Os quadrinhos ficaram famosos também pois narra a origem do Coringa e mostra a sua trajetória de sangue e violência para se vingar do Comissário Gordon, sua filha Barbara e de Batman. Em 2015, a Dc comics resolveu fazer uma versão em animação dessa história. No entanto, por considerarem a história curta demais para um longa, criaram uma espécie de prólogo, de quase 30 minutos, acompanhando o desencanto e a expectativa de Barbara Gordon em relação à sua paixão platônica por Batman. Batgirl ( a faceta heróica de Barbara) é companheira de Batman nas ações contra criminosos, mas por sua ansiedade em querer mostrar serviço, sempre acaba meio que atrapalhando as investidas de Batman para prender os criminosos. Em uma das fracassadas investidas, Batgirl toma iniciativa para aquela que é uma das cenas mais polêmicas de toda a história das animações de super heróis: ela faz sexo com ele. Terminada essa parte, aí sim, nos encaminhamos para a história de Coringa. ele fugiu do Asilo Arkham e Batman vai em seu encalço. Coringa, porém, tem planos maquiavélicos para todos. Li em várias resenhas que muitos fãs dos quadrinhos não ficaram satisfeitos com o filme. Criticaram o prólogo, achando-o desnecessário. Porém, elogiaram a coragem do filme em revelar momentos cruciais, porém violentos da trama, sem se abaterem pela censura. Eu, que nunca li os quadrinhos, gostei bastante da primeira parte do filme. Acredito que ela intensifica a tragédia que irá desabar na história e na trajetória de um dos personagens. O filme talvez rescinda de mais ritmo, ele é quase um filme noir, com narração em off e atmosfera dark. O filme nem chega a aborrecer, pois é curto, apenas 73 minutos. Vale ser visto, mesmo que alguns se incomodem com os traços simples. A curiosidade fica por conta da voz de Coringa, dublado por Mark Hamill, o eterno Luke Skywalker. Quem diria que ele poderia fazer voz tão sinistra, escondida naquela carinha de anjo?

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