Who killed teddy bear
"Who killed teddy bear", de Joseph Cates. Fetiche, masturbação, voyeurismo, pedofilia, taras, ....tudo isso e muito mais, reunidos nesse verdadeiro clássico do cinema independente americano de 1965. Escrito e protagonizado pelo ator Sal Mineo, um jovem ator que bombou em Hollywood com "Juventude transviada" e que logo depois se assumiu gay. Sal interpreta Lawrence, um jovem que trabalha em um night club, e que tem tara por Norah, barwoman do local. Ele liga para ela anonimamente falando sacanagens e se masturbando. A tia dela, lésbica, dona do night club, tambem tem segundas intenções com Norah. Lawrence quando criança foi seduzido sexualmente e desenvolveu um trauma, se tornando maniaco sexual. Um detetive entra no caso, especializado em crimes sexuais. Toda noite, ele escuta em casa fitas gravadas com assédios sexuais, e sua filha pequena escuta essas gravações. É um filme de enquadramentos estranhos, preto e branco estéticamente sujo, locações degradantes ( Nova York da época era barra-pesada. Sex-shops, etc) e um eterno look de bizarrice e estranhamento. Um filme super mega obscuro, que merece ser visto. Várias cenas antológicas e extremamente sensuais, como as danças safadas no night club, a cena da piscina, a cena da academia, e a corrida em plano-sequencia na Times Square. Sem contar com a cena do crédito inicial: um casal transando, desfocados, enquanto a criança observa, e logo depois, essa criança sofre um acidente e morre. Genial.
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