terça-feira, 1 de janeiro de 2013
O amante da Rainha
"A royal affair", de Nikolaj Arcel (2012)
Produção Dinamarquesa, candidata ao Oscar de filme estrangeiro. Em 1766, uma jovem inglesa é enviada para a Dinamarca para se casar com o Rei Christian. O que Caroline não esperava, é que o rei tem postura infantil e age insanamente. Um dia, com o epodemia de varíola, um médico alemão, Struensee, é enviado para a Corte. Struensse tem ideais iluministas e convence o Rei a assinar leis que favorecem a democracia. O rei simpatiza com ele e o faz seu braço direito. O que ninguém esperava, é que o médico fosse se tornar o amante da Rainha. Bom drama histórico, vencedor de 2 prêmios em Berlin 2012: o de melhor ator, para Mikkel Boe Følsgaard, que interpreta o Rei Christian, e de melhor roteiro. MIkkel tem uma performance estupenda, muuito próxima ao de Tom Hulce em "Amadeus". O restante do elenco, formado por ótimos atores dinamarqueses, entre eles a Diva Trine Dyrholm ( Em um mundo melhor), conferem ao filme uma dignidade e peso dramático. A parte técnica, como não poderia deixar de ser, é impecável: fotografia, direção de arte, figurinos, etc. Mas como boa parte dos dramas históricos, ele tem os seus excessos: é muito longo. Em suas quase 2:20 hrs de duração, o filme lembra os novelões épicos, com suas intrigas, traições, vinganças, amores impossíveis. Para quem curte o gênero, um prato cheio. Para os espectadores em geral, um bom filme, que poderia ter sido melhor com meia hora a menos. Nota: 7
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