Vermelho, branco e sangue azul

"Red, white and royal blue", de Matthew López (2023) Adaptação do romance best seller escrito em 2019 por Casey McQuiston, "Vermelho, branco e sangue azul" é uma comédia roântica LGBTQIAP+ que traz uma fofa história de amor entre duas pessoas que de início não se bicam, por terem personalidades incompatíveis. Opa, mas essa é a premissa de boa parte das comédias estreladas por Sandra Bullock e Ryan Reynolds. E sim, poderia ter sido um filme dessa dupla imbatível de comediantes, mas acontece que o filme é voltado para jovens lgbt e por isso, os protagonistas são dois rapazes lindos e educados, formados pela elite, afinal, um deles é o príncipe da família real inglesa, Henry (Nicholas Galitzine), e o outro, o filho da presidente dos Estados Unidos, Ellen Claremont (Uma Thurman), o jovem Alex Claremont-Diaz (Taylor Zakhar Perez), candidato a senador. E é claro que esse amor não pode vir a público, pois pode atrapalhar a campanha de Ellen, candidata à reeleição, e também, colocar a famíli areal em maus lençois, afinal, boa parte da sociedade é conservadora. O filme merece crédito por escalar dois jovens atores que fizeram carreira no streaming: Nicholas Galitzine foi o príncipe na versão de "Cinderela" com Camila Cabelo, e Taylor Zakhar Perez, que esteve em "A barraca do beijo 2" e na série "Minx". Os dois são bonitos, divertidos quando fazem humor e sedutores quando o filme precisa tirara. roupa deles. O elenco de apoio ganha um reforço de luxo com uma Thurman e Stephen Fry, dois super atores. A produção é caprichada e a edição traz a agilidade e dinâmica para fazer a galera jovem assistir a quase 2 horas de filme.