quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Great Yarmouth: Provisional Figures

"Great Yarmouth: Provisional Figures", de Marcos Martins (2022) Concorrendo no Festival de San Sebastian, o filme é co-escrito e dirigido pelo cineasta português Marcos Martins, em co-produção Portugal, Reino Unido e França. O filme foi ecsrito a partir de relatos de imigrantes que moraram e trabalharam em Great Yarmouth, condado de Norfolk (Reino Unido). uma região litorânea decadente. Provisional figure é o nome que se dá aos imigrantes em situação indefinida ou provisória no Reino Unido. O filme se passa nos últiomos 3 meses antes da saída do Reino Unido da União Européia, o Brexit. A protagonista é Tânia (Beatriz Batarda), uma imigrante que já atingiu um status maior. Ela supervisiona seus colegas trabalhadores portugueses, como uma chefona, e tratando-os como subalternos, em regime quase escravo. Todos trabalham em uma fábrica de abate de perus. Os funcionários passam mal com o cheiro de merda e sangue, mas são obrigados a trabalhar ganhando uma mixaria. Tania supervisiona os hotéis decandentes onde eles se hospedam, além de fornecer transporte, ganhando dinheiro com isso. Ela é casada com um inglês, Richard, um homem bronco dono d eum hotel decadente. Ao conhecer Carlos, um novo imigrante, Tania se deixa envolver por ele. Um filme abusrdamente cruel, frio, devastador diante das condições humanas de uma classe trabalhadora sem voz ativa, o filme lembra a narrativa de filmes socoais e humanistas como Ken Loach, mas aqui a fotografia estilizada do fotógrafo portugês João Ribeiro se distancia do olhar realista de Loach. Um filme muito deprimente, de ritmo bastante lento, mas que oferece 2 cenas antológicxas: o karaokê de Tania em um bar, uma cena melancólica, e a cena de uma festinha improvisada, onde Richard humilha um amigo de Tania, Raul, e o obriga a imitar um peru.

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