Totalmente Kubrick

"Color me Kubrick", de Brian Cook (2005) Filmes sobre personagens reais que se fazem passar por outros e enganando as pessoas para viverem vida de luxo e glamour sempre encantaram os espectyadores. Desde "Vips", com Wagner Moura, até "Prenda-me se for capaz", com Leonardo di Caprio, ou o iraniano "Close up", com um vigarista se passando pelo cineasta Mohsah Makmalbaph e finalmente "Totalmente Kubrick" com a impressionante história de Alan Conway (John Malkovich), um gay afeminado morador do subúrbio de Londres e que conseguiu por muito tempo se fazer passar pelo cineasta Stanley Kubrick, memso não sendo fisicamente nada parecido com o cineasta, que era ainda casado e com filhos na época. Isso tudo antes da era d ainternet, o que facilitava os golpes. Conway seduziu rapazes aspirantes a atores e outras funções técnicas, fazendo sexo com eles e prometendo papéis e trabalho, além de enganar roqueiros e todo tipo de gente pedindo dinheiro. Alcóolatra e amante da boa vida, Conway chegou até a se casar com um milionário, mas no final da vida foi internado em uma clínica psiquiátrica, vindo a falecer em sua casa em dezembro de 1998, de infarto, 3 meses antes que o próprio Kubrick, que também faleceu de infarto. Dirigido por Brian Cook, que foi Assistente de direção de Kubrick em "O iluminado", "Barry Lyndon" e "De olhos bem abertos", o filme é divertido, e ao memso tempo, triste em ver que pessoas como Conway conseguiu enganar tantas pessoas ingênuas e cheias de sonhos, inclusive fazendo uso de relacionamento sexual para tirar proveito da situação. John Malkovich está hiper mega exagerado com a personificação do gay afeminado, inclusive o figurinoe. make corroboram nessa caricatura.