sexta-feira, 11 de agosto de 2023

Match me if you can

"Match me if you can", de Marian Yeager (2023) Longa de estréia da cineasta Marian Yeager, "Match me if you can" foi escrito por Betsy Morris e protagonizado por Kip Parsons (Georgina Reilly) e sim, é um filme com foco no protagonismo feminino. Mas isso não faz do filme uma comédia feminina contra os homens. Ele abraça bem os gêneros, dando espaço para personagens gays e interraciais com mistura de negros, indianos que se relacionam. Um filme sobre o amor, sem preconceitos de raça ou gênero. E o melhor: o clip final é embalado por uma das músicas que mais amo, o hit dos anos 80 "The promise", do When in Rome, e funciona muito bem, pois o app que une os dois personagens se chama "I promise". Kip é uma mulher na faixa dos 30 anos, nerd e que trabalha em uma empresa de computação. Ela tem amigos no escritório que após o expediente, se tornam cosplays de caçadores de zumbis. Mas Kip é solitária, e numa das noites melancólicas, ela decide preencher seu perfil no appp de namoro 'I promise". Mas para sua surpresa, seu perfil não é aceito, sendo acusado de "Unmatchable". Aí ela decide fazer um post reclamando sobre a condição dos solteiros, e o post viraliza, até que a reclamação chega no dono do app, Riley Detamore (Wilson Bethel). ele também um solteiro, pressionado por sua família. ele decide procurar Kip para falar sobre o app, mas cria um perfil fake para conhecê-la. Claro que os dois irão se apaixonar, e ela não pode nem fazer idéia de que ele é o dono do "I promise".O filme foi realizado em médio orçamento, e por isos, focado nos personagens e no texto. Não surpreende nem traz novidades, mas funciona para uma tarde ou noite mal dormida. E terminar com 'The promise", já me ganhou.

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