quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Omicrôn- O agente do espaço

"Omicrôn", de Ugo Gregoretti (1963) Clássico cult do cinema italiano, "ôMicron- O agente do espaço" foi lançado em 1963, mas aqui no Brasil, por conta da pandemia e da variante do memso nome do filme, foi relançado nos cinemas, e inclusive, usado pela patrulha de direita para espalgar fake news sobre o vírus. Um operário de uma fábrica, Angelo (Renato Salvatori), morre inesperadamente, aind ajovem. No entanto, um ser alienígena decide tomar posse de seu corpo para poder avaliar o comportamento dos terráqueos e passar todas as informações aos seus superiores. A Terra e a cibvilização é considerada da pre-história para essa raça extraterrestre. Ao acordar, Angelo/ômicron parende aos poucos a caminhar, falar, dançar. Logo ele retorna ao trabalho na fábrica, e tem uma agilidade incrível para montar as peças, o que provoca a ira de seus colegas, que são obrigados a trabalhar com a mesma velocidade. O antigo ANgelo era apaixonado por uma jovem atendente da cozinha da fábrica, Lucia (Rosemary Dexter), e esse amor fará com que Ômicron entre em conflito. Recheado de gagas visuais, o filme, rodado em belo preto e branco pelo mestre Carlo di Palma, tem uma excelente metáfora sobre dominados e dominadores, patrões e empregados e a posterior greve dos dos funcionários, liderados por Angelo. A ficção científica é utilizada para trazer essa imagem dos patrões que tratam seus funcionários como autômatos, imposisbilitados de pensar, amar e descansar. O ator Renato Salvatori está excepcional, fazendo do seu corpo um verdadeiro arsenal de piadas visuais e com maestria.

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