domingo, 18 de dezembro de 2022
Fritz Lang- O círculo do destino- Os filmes alemães
"Fritz Lang, le cercle du destin - Les films allemands", de Jorge Dana (2004)
Documentário produzido na França que apresenta a figura mítica do cineasta alemão Fritz Lang, contando o seu início antes de sua entrada no cinema, seus filmes pela UFA (produtora estatal alemã), a sua ida para Hollywood em 1933 e o seu retorno à Berlin já nos anos 50, doente e cansado. Em 1963, ele participa como ator no filme "O desprezo", de Godard, como uma grande homenagem à sua carreira.
LAng estudou pintura em Paris no início do sçeulo XX, e lá assistou seu primeiro filme, em 1913, ficando fascinado. COm a explosão da 1a guerra, ele se alistou e foi até Viena. Durante a guerra se feriu, e durante a sua rceuperação no hospital, escreveu vários roteiros que queria transformar em filmes. Seus orimeiros filmes foram sucesso: "A morte cansada", "O anel dos Nibelungos", "As aranhas", "Dr MAbuse, o jogador", até chegar o seu filme mais famoso, 'Metrópolis", em 1927, filme que quase levou a UFA à falência. Depois veio "Os espiões", que segundo um dos críticios que dão depoimento no filme, é a base dos filmes de Hitchcock.
Lang era famoso pela sua tirania, tanto com equipe, quanto com o elenco. Ele maltratava a todos. TAmbém, era mulherengo, e adorava descobrir atrizes jovens e desconhecidas, pois com seu poder, as colocava no filme. Muitas se tornaram suas amantes. A sua primeira esposa, descobrindo um caso, acabou se suicidando, mas segundo o filme, houve a possibilidade dela discutir com Lang e a arma ter disparado. A atriz Brigitte Helm, protagonista de "Metropolis", quase morreu duas vezes no set: na cena da fogueira, com Lang pedindo mais fogo, e na cena que fica pendurada em uma corda presa a um sino, quando quase caiu de uma altura considerável.
O filme traz depoimentos de cineastas como Claude Chabrol e Volker Sclhoendorff, que diz que se baseou em "M, o vampiro de Dusseldorf", para realizar seu primeiro filme, "O jovem Torless". Críticios e pesquisadores também dao depoimentos, com informações curiosas sobre o temperamento terrível de Lang. O que eu não sabia era que no final da vida, Lang criou um pequeno chimpanzé, chamado Peter, que ele criava como se fosse seu filho, e que tinha que estar em todas as reuniões e fotos de imprensa.
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