"Los renglones torcidos de Dios", de Oriol Paulo (2022)
O cineasta e roteirista espanhol Oriol Paulo é responsável por alguns dos melhores filmes de suspense dos anos 2000, com tramas repletas de plot twist: "O corpo", "Um contratempo", "os olhos de Julia", "Durante a tormenta" são alguns deles. Agora, ele adaapta o romance de Torcuato Luca de Tena, escrito em 73, e faz ajustes para fazer da trama uma identidade sua, com plot twists de revirar a cabeça do espectador. O filme é ótimo e os atores também, e vale o espectador prestar atenção em cada detalhe da trama, que só não é melhor por conta de sua longuíssima duração, quase 2:40 horas, o que torna o filme cansativo. Mas ainda assim, compensa assistir.
A trama se passa em 1979. Logo no início, uma mulher, Alice (Barbara lennie, ótima) se interna em um manicómio psiquiátrico. O Dr. Teodoro Ruipérez, um dos médicos do hospital, recebe informações sobre Alice através de uma carta escrita pelo médico de Alice: Alice é uma mentirosa compulsiva e uma pessoa extremamente manipuladora que pode prender qualquer um em sua teia de mentiras. NA verdade, Alice é uma detetive contratada pelo pai de um interno que cometeu suicídio. Mas o pai do rapaz tem certeza de que foi um assassinato e pede para que Alice se faça pasasar por interna para investigar. Acontece que Alice é tratada pelos médicos como realmente uma paciente, e ela encontra dificuldades para poder fazer seu trabalho e também, para sair ilesa do local.
De imediato, me lembrei de "Um estranho no ninho", "A ilha do medo" e 'Distúrbio", filme de Steven Soderbergh sobre uma mulher que tenta sair da internação e não consegue. A trama é bastante complexa, com muitas reviravoltas, e é muito fácil do espectador se perder. são muitos personagens, e a dição também é um elemento que a narrativa monta para confundir ainda mais o público.
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